Estiramento muscular no quadril: saiba como prevenir

26 de setembro de 2024
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O estiramento muscular no quadril é uma lesão que pode afetar pessoas de todas as idades, especialmente aquelas que praticam atividades físicas com frequência.

Caracterizado por uma distensão ou ruptura das fibras musculares na região, esse tipo de lesão pode causar desconforto e limitar os movimentos.


Entretanto, a boa notícia é que, com algumas medidas preventivas simples, é possível reduzir o risco de sofrer com essa condição.


Confira neste artigo!


O que é o estiramento muscular no quadril? Esta é uma lesão comum?


O estiramento muscular no quadril é uma lesão que ocorre quando um músculo é esticado além de sua capacidade normal, resultando em uma ruptura parcial ou completa da unidade musculotendínea.


Essa lesão é relativamente comum, correspondendo a cerca de 30% das lesões esportivas.


Ela ocorre especialmente em atletas e em pessoas que praticam atividades físicas regularmente.


Além disso, é importante saber que os músculos mais acometidos frequentemente são os isquiotibiais, quadríceps e adutores.


Confira abaixo como classificamos a lesão de acordo com seu grau:


  • Grau I: pequena ruptura estrutural na junção miotendínea;
  • Grau II: ruptura parcial, algumas fibras mantêm-se íntegras;
  • Grau III: ruptura completa da unidade miotendínea. (- comuns);
  • Grau IV: Fratura-Avulsão da origem muscular. (+ prevalentes no esqueleto imaturo).


Quais são os músculos do quadril?


Os músculos do quadril são divididos entre:


  • Quadríceps femoral: composto pelos músculos reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio. Os tendões do quadríceps se fundem para formar o tendão do quadríceps, que se insere na patela e continua como o ligamento patelar até se fixar na tuberosidade da tíbia;
  • Isquiotibiais: formados pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo e semimembranoso. Os tendões dos isquiotibiais se inserem na parte posterior da tíbia e da fíbula, abaixo da articulação do joelho;
  • Glúteos: compostos pelos músculos glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo. Os tendões dos glúteos se inserem na região do grande trocanter do fêmur;
  • Adutores: incluem os músculos adutor longo, adutor curto, adutor magno e grácil. Os tendões dos adutores se inserem no fêmur, ao longo da linha áspera e origem na sínfise púbica;
  • Iliopsoas: formado pelos músculos psoas maior e ilíaco. Os tendões do iliopsoas se inserem na parte anterior do fêmur, próximos à articulação do quadril;
  • Tensor da fáscia lata: o tendão do tensor da fáscia lata se insere no trato iliotibial, que se estende até a tíbia.


Quais as causas dessa lesão?


Normalmente, a lesão ocorre durante uma contração excêntrica (forças maiores que concêntricas) num músculo já em sobrecarga.


Assim, entre as causas mais comuns do estiramento muscular no quadril, destacamos:



  • Esforço excessivo;
  • Falta de preparo adequado antes do exercício;
  • Desequilíbrios musculares;
  • Falta de alongamento;
  • Postura inadequada durante a prática esportiva.


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Como são os sintomas do estiramento muscular no quadril?


Os sintomas do estiramento muscular no quadril são:


  • Dor no quadril;
  • Inchaço;
  • Hematoma;
  • Dificuldade de movimento;
  • Restrição de mobilidade;
  • Queda no rendimento da atividade.


Existem medidas iniciais que o paciente deve adotar em casa?


Seguem as famosas medidas iniciais que o paciente pode adotar em casa:


  • Repouso;
  • Aplicação de gelo na região lesionada;
  • Compressão com bandagem elástica ou tensor;
  • Analgésico simples;
  • Evitar alongamentos e movimentos que pioram a dor.


Como realizamos o tratamento do estiramento muscular no quadril?


Após a suspeita diagnóstica, o melhor exame de imagem seria a ressonância nuclear magnética.


Além disso, a avaliação da lesão ou estiramento é importante para determinarmos o tempo de recuperação e o tratamento. 


Entre as abordagens terapêuticas para o estiramento muscular no quadril, podemos recorrer às seguintes opções:


  • Repouso;
  • Aplicação de gelo na região lesionada;
  • Analgésico simples e medicamentos anti-inflamatórios;
  • Evitar alongamentos e movimentos que pioram a dor;
  • Fisioterapia motora;
  • Terapia de ondas de choque.


Depois da fase inflamatória, o paciente deve realizar movimentos controlados para permitir maior regeneração e menor formação de cicatriz.


Adicionalmente, exercícios isocinéticos são realizados concentricamente (tensão com encurtamento do músculo).


Por fim, o tratamento cirúrgico pode ser uma opção, principalmente nas lesões mais graves, com mais de 3 cm de afastamento. 


Como prevenir esta condição?


Para evitar essa condição, o foco deve ser em preparar melhor o corpo para as atividades desejadas.


Assim, é preciso:



  • Fazer fortalecimento;
  • Dar atenção à biomecânica durante as atividades;
  • Evitar sobrecargas;
  • Respeitar o corpo;
  • Hidratar-se corretamente;
  • Realizar alongamentos regularmente.


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Ademais, reforçamos que para garantir um tratamento adequado e prevenir futuras lesões, é fundamental contar com a orientação do ortopedista.



Agende uma consulta com o especialista em quadril para avaliar sua condição e receber o melhor cuidado possível.


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