Assim, identificar essa condição precocemente é crucial para o desenvolvimento saudável da criança.
Isso porque o tratamento nos primeiros anos de vida pode evitar complicações futuras e garantir uma correção eficaz.
Então, acompanhe esse artigo para conhecer os principais sinais de alerta, métodos de diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis para lidar com essa condição.
O quadril é formado pela junção do osso da coxa, o fêmur, com o osso da bacia, e é uma das maiores articulações do corpo humano.
Ele é composto por várias estruturas, incluindo os ossos, cartilagens, músculos, ligamentos e tendões.
A luxação congênita de quadril é uma condição em que a criança nasce com a cabeça do fêmur fora da cavidade do quadril.
Também conhecida como displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), esse é um distúrbio de desenvolvimento anormal do quadril resultando em displasia, subluxação e luxação do quadril secundária à frouxidão capsular e fatores mecânicos.
Entre os principais fatores de risco para essa condição, destacamos:
Ademais, a Luxação congênita de quadril pode estar associada à :
Acredita-se que a Luxação congênita de quadril ocorre devido a uma instabilidade inicial que pode ser causada por frouxidão materna e fetal, frouxidão genética e mau posicionamento intrauterino e pós-natal.
A deficiência típica ocorre no acetábulo anterior ou ântero lateral e leva à subluxação e ao deslocamento gradual do quadril.
Também é importante citar que a luxação congênita de quadril abrange um espectro de condições que inclui:
A luxação congênita de quadril é o distúrbio ortopédico mais comum em recém-nascidos.
A incidência da displasia é de 1 em 100 nascimentos, enquanto o deslocamento ocorre em aproximadamente 1 em 1000.
Observamos essa condição mais frequentemente em meninas, com uma proporção de 6:1 em relação aos meninos.
Além disso, é mais comumente observada em nativos americanos e lapões, devido a tradições culturais como enfaixar os quadris juntos em extensão.
Por outro lado, é raramente vista em afro-americanos.
O quadril esquerdo é o mais afetado, representando 60% dos casos, devido à posição fetal intra uterina mais comum, que é a posição occipital esquerda anterior, onde o quadril esquerdo é aduzido contra a coluna lombossacral da mãe.
Em cerca de 20% dos casos, a luxação pode ser bilateral.
O grau de afrouxamento do quadril, ou instabilidade, varia entre as crianças com luxação congênita de quadril, confira abaixo:
Os principais sinais de luxação congênita de quadril em recém-nascidos são:
A avaliação precoce para a detecção da luxação congênita de quadril em recém-nascidos é muito importante e simples, pois a condição geralmente é indolor.
Durante o exame físico, podemos identificar sinais clínicos suspeitos, e, se necessário, encaminhar o paciente para uma investigação adicional com exames de imagem, como ultrassonografia ou radiografias.
Na luxação congênita de quadril, quanto mais precoce for o diagnóstico e menor a gravidade da displasia, melhores serão as chances de um bom resultado.
Dessa forma, o tratamento depende da idade e gravidade do caso.
No diagnóstico precoce, podemos utilizar órteses e suspensórios para corrigir casos mais leves.
Já em casos mais graves, o tratamento cirúrgico pode ser necessário.
Nesta fase, o tratamento tem como objetivo principal manter o quadril bem centralizado, corrigindo deformidades por meio de osteotomias (cortes nos ossos) do fêmur ou da bacia.
Enquanto que no diagnóstico tardio, o tratamento varia de acordo com o grau de deficiência de cobertura e artrose.
Então, no tratamento cirúrgico podemos considerar osteotomias de correção ou a prótese de quadril.
Se não tratarmos essa condição adequadamente, o paciente pode experimentar as seguintes complicações:
Assim, é importante ressaltar que o diagnóstico e tratamento precoce da luxação congênita de quadril são fundamentais para evitar complicações futuras e garantir o desenvolvimento saudável da criança.
Os pais devem ficar atentos aos sinais desta condição e procurar ajuda médica assim que possível.
Em caso de dúvida, agende uma consulta com o especialista em quadril imediatamente.
DR. RICARDO KIRIHARA
Dr. Ricardo é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e cursou Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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