Esses podem ser sinais da Síndrome da Dor no Trocânter Maior.
Geralmente causada por inflamação da bursa trocantérica ou por tendinopatias dos músculos glúteos, essa síndrome pode impactar a qualidade de vida e limitar os movimentos do dia a dia.
Felizmente, com o diagnóstico correto e um tratamento adequado, é possível aliviar a dor e recuperar a função do quadril.
Neste artigo, vamos explicar como identificar a síndrome e quais são as melhores opções de tratamento para você voltar a se movimentar sem desconforto.
Acompanhe!
O fêmur é o maior osso do corpo humano e localiza-se na coxa.
Basicamente, ele divide-se em cabeça do fêmur, colo do fêmur, trocanter maior e trocanter menor.
O trocanter maior é a região óssea mais saliente na lateral do quadril.
Alguns autores utilizam o termo Síndrome de dor do grande trocanter (SDGT) para dor na região lateral do quadril.
Essa é uma patologia que muitas vezes é de causa desconhecida e acomete mais mulheres que homens.
Assim, a Síndrome de dor do grande trocanter é um problema que afeta uma grande parcela de pessoas sedentárias ou que permanecem sentadas por muito tempo.
Ela também pode estar associada a outras doenças, como artrite reumatoide, tendinite ou processos infecciosos.
A Síndrome da dor no trocânter maior, pode ser causada por vários fatores, confira abaixo:
Além disso, essa condição pode atingir corredores, principalmente as mulheres, e praticantes de atividades com movimentos repetitivos do quadril.
Isso porque, o principal fator de risco é o desequilíbrio muscular.
Dessa forma, a falta de elasticidade e preparo muscular leva a um estresse e atrito nas estruturas locais causando sobrecarga e inflamação das bursas.
A síndrome da dor no trocânter maior pode apresentar uma série de sintomas, como, por exemplo:
É preciso citar que esses sintomas podem apresentar melhora durante as atividades ou ao longo do dia e piora durante a noite.
Então, se você apresenta algum desses incômodos, o ideal seria procurar o ortopedista especialista em quadril para avaliação.
Normalmente, a história clínica e a avaliação clínica do paciente já costumam ser suficientes para o diagnóstico.
Exames de imagem também podem auxiliar no diagnóstico, como as radiografias, a ultrassonografia e a ressonância nuclear magnética.
Além disso, esses exames de imagem podem auxiliar na identificação de lesões associadas, como tendinites ou ruptura do tendão dos músculos glúteos médio e mínimo, coxartrose e outras doenças do quadril.
O tratamento clínico apresenta boa resposta na grande maioria dos casos.
Para isso, podemos incluir:
Além disso, é necessário fazer o tratamento das possíveis causas da síndrome da dor no trocânter maior, como, por exemplo, a artrite reumatoide, alteração de marcha e alteração hormonal.
Em casos de dor e inflamação refratária ao tratamento conservador, o tratamento cirúrgico pode ser indicado para determinada patologia diagnosticada.
Durante o tratamento, especialmente na fase aguda da doença, recomendamos o repouso das atividades físicas.
Todavia, devemos adaptar o tratamento para cada paciente.
Em casos mais leves, por exemplo, poderemos inserir as atividades físicas mais brevemente.
A maioria dos pacientes precisam de um melhor equilíbrio e fortalecimento muscular, enquanto outros podem precisar focar na correção de movimentos relacionados à atividade física.
A reabilitação motora, nas duas situações, é importante para a reinserção da atividade física na vida do indivíduo.
Dessa forma, com o tratamento adequado o paciente irá apresentar melhora do quadro e recuperar sua qualidade de vida, além de evitar o retorno dos sintomas.
A prevenção da síndrome passa por hábitos saudáveis e cuidados específicos.
O alongamento do quadril e a prática de atividades físicas bem orientadas são fundamentais para manter o equilíbrio muscular e evitar sobrecargas nos quadris.
Além disso, o controle do peso ajuda a reduzir a pressão sobre as estruturas da articulação.
Contar com a orientação de um profissional para a execução correta dos movimentos também faz toda a diferença, prevenindo posturas inadequadas e minimizando o risco de lesões.
Então, se você sente dor no quadril ou deseja prevenir problemas articulares, é essencial procurar o ortopedista especialista em quadril.
Apenas um profissional qualificado pode avaliar corretamente seu caso e indicar o melhor tratamento.
Agende sua consulta agora mesmo e cuide da sua saúde!
DR. RICARDO KIRIHARA
Dr. Ricardo é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e cursou Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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