Síndrome da dor no trocânter maior: diagnóstico e tratamento

13 de março de 2025
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Você sente dor na lateral do quadril ao caminhar, subir escadas ou até mesmo ao deitar de lado?

Esses podem ser sinais da Síndrome da Dor no Trocânter Maior.


Geralmente causada por inflamação da bursa trocantérica ou por tendinopatias dos músculos glúteos, essa síndrome pode impactar a qualidade de vida e limitar os movimentos do dia a dia.


Felizmente, com o diagnóstico correto e um tratamento adequado, é possível aliviar a dor e recuperar a função do quadril.


Neste artigo, vamos explicar como identificar a síndrome e quais são as melhores opções de tratamento para você voltar a se movimentar sem desconforto.


Acompanhe!


O que é o trocanter maior?


O fêmur é o maior osso do corpo humano e localiza-se na coxa.


Basicamente, ele divide-se em cabeça do fêmur, colo do fêmur, trocanter maior e trocanter menor.


O trocanter maior é a região óssea mais saliente na lateral do quadril.


O que é a síndrome da dor no trocânter maior?


Alguns autores utilizam o termo Síndrome de dor do grande trocanter (SDGT) para dor na região lateral do quadril.


Essa é uma patologia que muitas vezes é de causa desconhecida e acomete mais mulheres que homens.


Assim, a Síndrome de dor do grande trocanter é um problema que afeta uma grande parcela de pessoas sedentárias ou que permanecem sentadas por muito tempo.


Ela também pode estar associada a outras doenças, como artrite reumatoide, tendinite ou processos infecciosos.


Quais as causas desse problema? Existem fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome?


A Síndrome da dor no trocânter maior, pode ser causada por vários fatores, confira abaixo:


  • Pressão prolongada sobre o trocânter maior (deitar sobre o quadril ou ficar muito tempo na mesma posição);
  • Sobrecarga mecânica, resultante de um desequilíbrio muscular, por exemplo, durante a atividade física ou de trabalho em excesso;
  • Falta de alongamento;
  • Sobrepeso;
  • Trauma no quadril;
  • Cirurgias prévias no quadril, membro inferior contralateral ou coluna, que podem mudar a mecânica e a carga nos quadris;
  • Alterações na marcha por alguma razão, como a discrepância de membros
  • Apresentação do quadril largo em mulheres;
  • Alterações hormonais que podem causar menor lubrificação.


Além disso, essa condição pode atingir corredores, principalmente as mulheres, e praticantes de atividades com movimentos repetitivos do quadril.


Isso porque, o principal fator de risco é o desequilíbrio muscular.


Dessa forma, a falta de elasticidade e preparo muscular leva a um estresse e atrito nas estruturas locais causando sobrecarga e inflamação das bursas. 


Quais são os sintomas da síndrome da dor no trocânter maior?


A síndrome da dor no trocânter maior pode apresentar uma série de sintomas, como, por exemplo:



  • Dor lateral/trocantérica do quadril e dor ao dormir de lado;
  • Queimação;
  • Dor para subir e descer escadas e ao levantar e sentar nas cadeiras;


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  • Irradiação lateral da coxa e joelho;
  • Limitação funcional;
  • Dificuldade de marcha;
  • Sensação de fraqueza.


É preciso citar que esses sintomas podem apresentar melhora durante as atividades ou ao longo do dia e piora durante a noite.


Então, se você apresenta algum desses incômodos, o ideal seria procurar o ortopedista especialista em quadril para avaliação.


Como fazemos o diagnóstico desta síndrome?


Normalmente, a história clínica e a avaliação clínica do paciente já costumam ser suficientes para o diagnóstico.


Exames de imagem também podem auxiliar no diagnóstico, como as radiografias, a ultrassonografia e a ressonância nuclear magnética. 


Além disso, esses exames de imagem podem auxiliar na identificação de lesões associadas, como tendinites ou ruptura do tendão dos músculos glúteos médio e mínimo, coxartrose e outras doenças do quadril.


Quais os tratamentos para a síndrome da dor no trocânter maior? A cirurgia pode ser necessária?


O tratamento clínico apresenta boa resposta na grande maioria dos casos.


Para isso, podemos incluir:



  • Redução ou adaptação das atividades;
  • Perda de peso e mudança de hábitos de vida;
  • Aplicação de gelo no local;
  • Analgésico e/ou anti-inflamatórios não esteroides via oral; 
  • Fisioterapia para o quadril com analgesia, alongamento e fortalecimento muscular;


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Além disso, é necessário fazer o tratamento das possíveis causas da síndrome da dor no trocânter maior, como, por exemplo, a artrite reumatoide, alteração de marcha e alteração hormonal.


Em casos de dor e inflamação refratária ao tratamento conservador, o tratamento cirúrgico pode ser indicado para determinada patologia diagnosticada.


Durante o tratamento, especialmente na fase aguda da doença, recomendamos o repouso das atividades físicas. 


Todavia, devemos adaptar o tratamento para cada paciente.


Em casos mais leves, por exemplo, poderemos inserir as atividades físicas mais brevemente. 


A maioria dos pacientes precisam de um melhor equilíbrio e fortalecimento muscular, enquanto outros podem precisar focar na correção de movimentos relacionados à atividade física.


A reabilitação motora, nas duas situações, é importante para a reinserção da atividade física na vida do indivíduo.


Dessa forma, com o tratamento adequado o paciente irá apresentar melhora do quadro e recuperar sua qualidade de vida, além de evitar o retorno dos sintomas. 


É possível prevenir a síndrome da dor no trocânter maior?


A prevenção da síndrome passa por hábitos saudáveis e cuidados específicos.


O alongamento do quadril e a prática de atividades físicas bem orientadas são fundamentais para manter o equilíbrio muscular e evitar sobrecargas nos quadris.


Além disso, o controle do peso ajuda a reduzir a pressão sobre as estruturas da articulação.


Contar com a orientação de um profissional para a execução correta dos movimentos também faz toda a diferença, prevenindo posturas inadequadas e minimizando o risco de lesões.


Então, se você sente dor no quadril ou deseja prevenir problemas articulares, é essencial procurar o ortopedista especialista em quadril.


Apenas um profissional qualificado pode avaliar corretamente seu caso e indicar o melhor tratamento.



Agende sua consulta agora mesmo e cuide da sua saúde!



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