A classificação desses traumas frequentemente se divide em duas categorias distintas: os de baixa energia e os de alta energia.
Cada tipo possui características específicas que podem resultar em diferentes tipos de fraturas no quadril.
Além disso, existem diversos fatores de risco que contribuem para a suscetibilidade às fraturas no quadril em casos de trauma, como a osteoporose, fraqueza muscular e o tabagismo.
Assim, compreender esses fatores é essencial para implementar medidas preventivas e estratégias de cuidado direcionadas, visando mitigar o impacto do trauma no quadril e suas complicações.
Geralmente, classificamos os traumas no quadril em duas categorias distintas: traumas de baixa energia e traumas de alta energia.
Cada uma dessas categorias apresenta características próprias que podem culminar em fraturas no quadril.
As fraturas no quadril podem ocorrer em pacientes jovens envolvidos em acidentes automobilísticos ou traumas de grande energia.
Entretanto, fraturas do fêmur proximal ocorrem com maior frequência em idosos por traumas de baixa energia (como a queda da própria altura), já que estes pacientes apresentam ossos mais fracos e com osteoporose por traumas de baixa energia.
Eventualmente, os ossos estão tão enfraquecidos que também podem se quebrar com a movimentação normal do quadril, ocasionando a queda ao solo.
Podemos dividir os principais fatores de risco para um trauma no quadril, entre:
Aqueles que diminuem a massa óssea
Aqueles que aumentam risco de quedas
Podemos dividir os tipos de fratura do quadril pela localização anatômica que ocorrem, por exemplo:
As fraturas mais comuns ocorrem no colo femoral e na região transtrocanteriana, com predomínio em mulheres idosas com osteoporose.
Ademais, existem também outras classificações dos tipos de fraturas que visam auxiliar na definição do tratamento que será proposto ao paciente.
O sintoma mais comum associado à fratura no quadril é a dor na virilha associada ao encurtamento do membro inferior afetado e incapacidade de marcha.
Além disso, a dor pode irradiar para coxa ou joelho.
A fratura no quadril, principalmente em idosos, apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade.
Inclusive, o aumento da expectativa média de vida da população, leva também a um aumento do número dos casos de fratura do quadril.
Outro fator preocupante é que o número de fraturas em jovens tem aumentado devido ao grande número de acidentes de trânsito.
Assim, após a avaliação do médico ortopedista, será necessário realizar radiografias, que geralmente são suficientes para o diagnóstico.
Todavia, em alguns casos pode ser necessário a realização de tomografia computadorizada ou até mesmo uma ressonância magnética para chegarmos a um diagnóstico adequado.
Então, com o diagnóstico feito, podemos discutir as opções de tratamento, que pode incluir ou não uma intervenção cirúrgica, dependendo do tipo de fratura.
Como mencionado antes, o tratamento difere nos tipos de fratura.
Na maioria dos casos, o tratamento da fratura no quadril demandará o tratamento cirúrgico e, quando feita precocemente, a cirurgia pode diminuir o risco de mortalidade do paciente.
Além disso, a execução da cirurgia irá proporcionar uma recuperação com menos dor e complicações.
Ou seja, o tratamento cirúrgico está relacionado ao menor tempo no hospital, melhor reabilitação e menor mortalidade.
Assim, as cirurgias de tratamento de fraturas do quadril são consideradas cirurgias de urgência e, dependendo do tipo de fratura, a cirurgia pode demandar o uso de parafusos, placa, haste intramedular ou prótese de quadril.
Em geral, as fraturas se consolidam entre 6 e 8 semanas.
Entretanto, o tempo de recuperação de cada paciente pode variar de acordo com alguns fatores, como a gravidade da fratura, a técnica cirúrgica utilizada, o quadro clínico do paciente e a reabilitação.
Assim, iniciar a fisioterapia o mais breve possível será essencial para trazer o paciente ao seu ambiente e rotina.
Além disso, será muito importante para evitar complicações associadas a fratura, como infecções oportunistas, por exemplo, a pneumonia ou infecção urinária.
Vale ressaltar que a sustentação do peso é muito importante para que o paciente tenha uma recuperação ideal.
Um dos principais fatores para as fraturas no quadril são as quedas, que ocorrem por circunstâncias multifatoriais.
Para preveni-las, é importante fazer profilaxia e tratamento de doenças clínicas crônicas, como por exemplo, a osteoporose.
Também devemos priorizar hábitos de vida saudável baseados em boa alimentação e atividades físicas de rotina.
Outro ponto essencial será organizar o ambiente de um paciente mais idoso, ou seja, ter cuidado com escadas, tapetes, objetos largados no chão, presença de animais, calçados e iluminação.
Nesse sentido, a prevenção de quedas requer a educação do paciente e de seus familiares, a revisão regular de medicamentos em uso contínuo, a atenção durante a locomoção noturna dentro de casa, e a utilização de apoios para levantar e sentar.
Portanto, caso você suspeite de uma fratura no quadril ou deseje prevenir esse tipo de condição, agende uma consulta com o ortopedista especialista em quadril e tire todas as suas dúvidas!
DR. RICARDO KIRIHARA
Dr. Ricardo é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e cursou Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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