A tomografia computadorizada (TC) é um exame diagnóstico complementar que utiliza radiação ionizante para formação de suas imagens.
O paciente realiza o exame deitado, comumente de barriga para cima (DDH).
Ao contrário da ressonância magnética (RM), o tempo de aquisição das imagens é curto, durando poucos segundos.
Assim, este exame especialmente utilizado em unidades de pronto-atendimento, pois o tempo de aquisição de imagens, seu preço relativamente baixo (se comparado a RM) e a qualidade das imagens possibilita obter os principais diagnósticos da emergência.
Rotineiramente, os exames ortopédicos são realizados sem contraste. Entretanto, podemos utilizar o contraste iodado em algumas indicações específicas, por exemplo, para diagnosticar infecções e tumores com componente de partes moles.
Tomografia Computadorizada - Coronal
A tomografia computadorizada tem excelente resolução espacial, sobretudo para as estruturas ósseas.
Então, é um exame muito útil para avaliação de fraturas e de alterações degenerativas avançadas.
Além disso, outra indicação frequente que os ortopedistas do quadril fazem deste exame é a avaliação do pós-operatório de próteses ou osteossínteses.
Tomografia Computadorizada - Coronal
Todos os exames que envolvem radiação requerem cautela na indicação.
Apesar disso, os bons centros de diagnóstico têm preocupação em realizar estes exames com a menor dose possível de radiação.
Assim, o nível de radiação para a realização de exames esporádicos não é preocupante.
A maioria dos exames de tomografia computadorizada de quadril são realizados sem contraste (fratura e alterações degenerativas).
Todavia, caso ele seja necessário, existem 3 maiores pontos de atenção do médico radiologista:
O meio de contraste da tomografia computadorizada (iodado) pode causar lesão renal e esse risco é relevante, sobretudo em pacientes que têm função renal baixa (insuficiência renal).
Por este motivo, é bastante comum que o médico radiologista peça o exame de creatinina sérica. Assim, esse exame tem duas indicações principais: quando o paciente relata algum problema renal prévio (tumor renal, nefrectomia, insuficiência renal etc) ou diabetes.
Além disso, utilizamos cada vez menos os critérios de idade e hipertensão arterial para triagem de insuficiência renal.
Vale lembrar que o contraste que utilizamos na ressonância magnética (base de gadolínio) não causa lesão renal.
Dizemos que ocorreu um extravasamento do meio de contraste quando ele foi injetado fora da veia, espalhando-se pelo subcutâneo / partes moles.
Isso pode ocorrer, mesmo com a realização adequada da técnica e os principais fatores de risco para essa ocorrência são:
Então, o extravasamento causa dor / incômodo local e, em raros casos, pode causar síndrome compartimental.
A terceira complicação são as reações ao meio de contraste. No entanto, principalmente, nos últimos anos com o uso de contrastes não-iônicos, este problema não é comum, apesar de poderem ocorrer reações alérgicas, vasovagais e respiratórias.
O principal fator de risco para ter reação alérgica é ter tido uma reação alérgica pregressa.
Assim, para pacientes que já tiveram este quadro, sugerimos realizar exames em ambientes hospitalares.
Além disso, o ideal é que pacientes com asma moderada ou grave também realizem este exame em ambiente hospitalar.
Assim, a tomografia de quadril tende a ser um exame seguro e que traz informações muito importantes para o tratamento desta importante articulação do nosso corpo.
Créditos:
Dr. Affonso Cardoso de Oliveira Neto
Médico Radiologista especializado em musculoesquelética
CRM 168273
DR. RICARDO KIRIHARA
Dr. Ricardo é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e cursou Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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