Também conhecida como artrose do quadril, o problema é mais frequente em mulheres e está ligado ao envelhecimento.
Essa deterioração da cartilagem leva à dor crônica e inflamação, o que prejudica as atividades do dia a dia e os mais simples deslocamentos do paciente.
Assim, é essencial reconhecer esses sintomas precocemente e iniciar um tratamento personalizado para reduzir a progressão da doença, entenda melhor neste artigo.
A osteoartrite no quadril, também conhecida como osteoartrose ou coxartrose, é uma doença degenerativa que ocorre devido ao desgaste da cartilagem desta articulação.
A cartilagem é uma estrutura que possibilita que os ossos deslizem suavemente uns sobre os outros no momento do movimento.
Todavia, quando danificada ou desgastada, faz com que este deslize fique dificultado.
Como consequência, o movimento da região acometida poderá ser afetado, além de causar dor e inflamação.
O quadril é uma das articulações que suporta o peso do nosso corpo, sendo responsável também pelo movimento dos membros inferiores.
Dessa maneira, quando a osteoartrite no quadril atinge níveis avançados, poderá causar uma queda na qualidade de vida do paciente.
A osteoartrite no quadril costuma afetar pessoas idosas, principalmente mulheres.
Em linhas gerais, não existe uma causa exata para sua origem, podendo estar relacionada a antecedentes genéticos e história familiar.
Apesar de ser um processo normal do envelhecimento, poderá ser aumentada por alguns fatores, por exemplo:
A osteoartrite do quadril poderá ser assintomática em alguns pacientes, principalmente naqueles mais jovens.
A evolução da doença tende a ser lenta, mas com o envelhecimento, pode piorar de forma progressiva.
A dor da osteoartrite será sentida na virilha ou na região lateral da articulação.
Além disso, o incômodo poderá irradiar para as nádegas ou para os joelhos.
Frequentemente, os pacientes têm os seguintes sintomas associados à dor:
Para chegar a um diagnóstico preciso, o médico irá examinar o paciente em consultório e, possivelmente, solicitará algum exame de imagem, como raio x, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Nesses casos pode ser interessante a avaliação conjunta de outras especialidades para excluir causas reumatológicas, por exemplo as artrites reumatoides.
Com base nisso, conseguirá avaliar qual o estágio da doença e o tratamento mais indicado.
A osteoartrite de quadril é uma doença que não tem cura, ou seja, não existe tratamento que reverta sua evolução.
Dessa maneira, será importante controlar os sintomas e, quando possível, retardar a evolução da doença.
Dependendo do grau de evolução da osteoartrite e idade do paciente, o tratamento conservador poderá ser adotado e irá contemplar:
Todavia, quando a doença já está em um estágio avançado e o paciente tem seus movimentos muito comprometidos, a solução mais indicada é a cirurgia para colocação de prótese de quadril.
A prótese de quadril é utilizada para substituir a articulação degenerada e poderá ser composta por componentes de metal, polietileno ou cerâmica e é colocada na cabeça do fêmur e no acetábulo (região da bacia onde o fêmur se encaixa).
Dessa forma, o objetivo principal desta cirurgia é o alívio da dor e a recuperação da mobilidade e flexibilidade da articulação, buscando diminuir a quantidade de remédios que o paciente utiliza para controle da dor.
Assim, o paciente poderá voltar a realizar as atividades do dia a dia, restabelecendo seu bem estar e qualidade de vida.
A postergação do tratamento da osteoartrite de quadril pode levar a um agravamento progressivo dos sintomas, incluindo dor intensa, perda de mobilidade, limitação das atividades diárias e perda da qualidade de vida.
Além disso, a falta de tratamento pode resultar em danos permanentes à articulação e aumento do risco de complicações, como:
Em casos graves, a única opção de tratamento pode ser a cirurgia de substituição total da articulação do quadril.
Portanto, caso você sinta dores persistentes no quadril, agende uma consulta com o especialista imediatamente.
Assim, é possível iniciar o tratamento adequado e evitar complicações a longo prazo.
DR. RICARDO KIRIHARA
Dr. Ricardo é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e cursou Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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