A lesão labral pode comprometer a estabilidade do quadril, tornando-o mais propenso a desestabilizações.
Da mesma forma, a instabilidade no quadril pode levar a um maior desgaste e degeneração do labrum, aumentando o risco de lesões nessa área.
Assim, a fim de restaurar a função do quadril e o bem-estar do paciente, é muito importante buscar um diagnóstico preciso.
A lesão labral afeta o anel de cartilagem (lábio) que segue a borda externa da articulação do quadril e pode causar dor e limitação no movimento.
Este lábio, além de amortecer a articulação do quadril, atua como uma vedação de borracha para ajudar a segurar a cabeça femoral (a parte superior do fêmur) com segurança dentro do encaixe do quadril.
As principais causas para a lesão labral são:
Em muitos casos, a lesão labral do quadril não causa sinais ou sintomas.
Algumas pessoas, no entanto, têm um ou mais dos seguintes incômodos:
A própria lesão labral pode ser uma das causas de instabilidade do quadril.
Mas a instabilidade do quadril também pode ser causa para a lesão labral, principalmente se estiver relacionada a lesões ligamentares, desequilíbrios musculares ou deformidades ósseas.
Existem fatores de risco para sua ocorrência?
Diversos são os fatores de risco para a ocorrência desta lesão, por exemplo:
No geral, a prevenção desta doença envolve uma avaliação médica para identificar se o paciente possui alguma patologia no quadril que favoreça a lesão labral.
Assim, as pessoas que praticam atividades intensas e que envolvem a flexão e a rotação do quadril e do tronco podem realizar uma avaliação ortopédica para determinar a existência ou não de alguma deformidade no quadril.
Dessa forma, é possível iniciar um tratamento precoce com modificações nas atividades esportivas e do dia a dia, de modo a ajudar a proteger esta região.
Além disso, é possível realizar um fortalecimento direcionado para maior estabilidade da articulação.
Inicialmente, indicamos o tratamento conservador para tratar a lesão labral.
Para tal, devemos identificar as alterações estruturais do paciente de modo a evitar certas posições que irritem o labrum através do impacto entre fêmur e acetábulo ou pelo deslocamento da cabeça femoral.
Ademais, podemos receitar medicações analgésicas e anti-inflamatórias, fisioterapia e readequação das atividades.
Quando o tratamento conservador não trouxer os resultados esperados, indicaremos a cirurgia.
Para escolher o procedimento cirúrgico mais adequado devemos levar em consideração a idade, situação da cartilagem articular e as atividades do paciente.
Então, podemos realizar a cirurgia por via aberta (cirurgia tradicional) ou por via artroscópica.
A grande maioria das lesões labrais e alterações estruturais podem ser tratadas através de artroscopia.
Após a cirurgia, o paciente pode ficar um dia internado e também pode precisar de muletas ou andador por três semanas ou mais, dependendo do que foi feito na cirurgia.
Em seguida, será necessário fazer o controle da dor e iniciar a fisioterapia motora o quanto antes.
Dessa forma, o retorno às atividades será mais precoce e evitará aderências na região da cirurgia.
Assim, é essencial contar com um ortopedista especialista no quadril para receber um diagnóstico apropriado e o um acompanhamento individualizado.
Em caso de dor no quadril ou dúvidas sobre as opções de tratamento, marque uma consulta imediatamente!
DR. RICARDO KIRIHARA
Dr. Ricardo é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e cursou Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
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